O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, teve em seu entorno 9 partidos (PDT, PROS, PSB, SD, PP, PSD, PC do B, PT E DC), que o ajudaram a chegar no poder em 2020. Agora enfrenta o grande dilema: vai para uma jornada eleitoral com a Prefeitura parecendo um queijo suíço.
Tem que dar atenção aos candidatos do governador, sobretudo nas chapas proporcionais. Ou sofrerá o desgaste natural ou assumirá a traição aos aliados de esquerda, dos quais é amigo pessoal, dentre eles o casal Perpétua e Edvaldo Magalhães, vários petistas que subiram ao seu palanque e o próprio vice eleito, Henrique Afonso, que pertence ao PSD do senador Sérgio Petecão, principal adversário nas urnas em 2022. Ainda tem a família Milani, que habitualmente espatifa os ninhos por onde passa, e não deixará barato qualquer gesto do prefeito que não seja o de apoiar Israel e a mãe, Vanda.
Ou fara uma reforma administrativa para acomodar mais aliados na gestão municipal?
A missão não será fácil, sobretudo por que a fatura de 2020 ainda está chegando.
O então candidato Zequinha Lima não era nenhum fenômeno eleitoral, e chegou a ser responsabilizado, ainda que indiretamente, pela corrupção do prefeito cassado, Ilderley Cordeiro, de quem era vice.
Obteve 44.15% dos votos
É esquerda, direita ou volver?