Todas as sondagens sobre Márcia Bittar indicam que a esposa do senador Márcio Bittar não ajuda em nada numa virtual composição na chapa majoritária encabeçada pelo governador. Partidos de oposição riem e até promovem trolagens diante da insistência descabida do marido em impor a mulher. Internamente, os nanicos sob o comando do senador tentam convencer lançar ela para deputada federal – uma possibilidade que, de certa forma, mexeria com o orgulho de casal que começou a fazer campanha antes mesmo do Natal do ano passado.
Mas a escolha do governador por Alan Rick, pré-candidato a senador (o único capaz de bater Jorge Viana) gerou ciumeira. O casal não aceita ter sido preterido, apesar da impopularidade draconiana da “professora”.
É o tipo de política que ninguém aceita, nem mesmo o governador, por que só afasta o eleitorado….e prejudica a popularidade do chefe do executivo.
Quem começou a gostar de tudo isso é o deputado José Bestene, que, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem, teria se prontificado a “contribuir”, colocando seu nome à avaliação do governador para vice. Isto depois de o sobrinho, Alysson Bestene, ex-secretário de Saúde, já ter sido considerado carta fora do baralho.
A animação de Bestene deve-se também à decisão de não ter a senadora Mailza Gomes na disputa pelo senado.
O deputado viu a brecha e aderiu ao “vai que cola”.
É um dos conselheiros mais próximos do Palácio.
Rômulo Grandidier, disparado o preferido da população para vice de Gladson Cameli, só observa, o que faz muito bem.