Guerra na Ucrânia e congestionamento de navios na China são causa para falta de remédio, diz secretária de Saúde de Rio Branco

Diante doe vereadores, nessa terça-feira, Sheila Andrade, secretária de Saúde de Rio Branco, disse que por causa da guerra no Norte da Europa estão faltando insumos no mercado e as indústrias não conseguem fabricar os remédios de acordo com a quantidade de pedidos. A secretária disse ainda que o congestionamento de navios no porto de Xangai, está atrasando as entregas.

As farmácias das unidades de saúde da prefeitura receberam novas cargas de remédios nessa segunda-feira, mas ainda faltam outros, como os que controlam inflamações e os antitérmicos, além de nimesulida e ibuprofeno, os mais prescritos pelos médicos.

“Não temos problema de gestão. Atualmente existe uma compra vigente e outras duas licitações em andamento. A prefeitura tem dinheiro, mas não está encontrando os remédios nas distribuidoras”, disse Sheila.

A secretária informou que dos 203 medicamentos que são disponibilizados nas unidades de saúde da capital apenas 11 estão em falta.

“Os vendedores alegam que estão faltando insumos no mercado e por isso atrasa a fabricação do medicamento. Outros remédios estão retidos no porto de Xangai, na China, e a previsão de entrega para alguns remédios é só o final desse mês. Tem caso onde a distribuidora está cancelando o pedido”, explicou.

Outro problema citado por Sheila Andrade é a alta distribuição dos medicamentos. Ela dá o exemplo de uma pessoa que se consulta em um hospital do governo ou particular e pega remédio da rede da prefeitura. No ano passado o município comprou R$ 12 milhões em medicamentos e atendeu 367.000 receitas. Esse ano já foram gastos mais de R$ 5 milhões.

A secretária foi questionada também, sobre a falta de médicos e a desabilitação de 17 equipes do programa saúde da família. Segundo Sheila, o município perdeu 11 profissionais médicos do programa mais médicos, porque eles não fizeram cursos de reciclagem, uma exigência do contrato. “Por isso não puderam renovar os contratos e quando o município perde um médico, é menos uma equipe do programa saúde da família”, disse. ”
Além de perder os profissionais, o município também deixa de receber recurso”, concluiu.

 

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