O período de estiagem na Amazônia mal começou e o nível do Rio Acre em Rio Branco já é o mais baixo para a segunda quinzena de maio registrado nos últimos dez anos.
A previsão de chuva para os próximos 15 dias na região também é a mais preocupante para esse período na última década.
Em meio a esse cenário a defesa civil municipal não descarta a possibilidade de a capital acreana sofrer a maior seca dos últimos tempos nos próximos quatro meses.
Segundo o coordenador da entidade, major bombeiro Cláudio Falcão, a previsão de estiagem forte não é nada animadora para o meio ambiente, para saúde das pessoas e a produção agrícola em todo o Acre.
“Nesse momento a gente já sofre as conseqüências de uma estiagem forte que tende a se agravar nos próximos meses provocando a escassez hídrica, causando incêndios florestais, afetando a saúde das pessoas e prejudicando a agricultura”, afirmou o coronel.
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A defesa civil da capital acreana já revisou seu plano de contingência para manter o abastecimento de água com caminhões pipa nas regiões que sofrerem escassez hídrica.
A entidade já enviou para a secretaria de saúde alerta de estiagem forte com baixa umidade do ar e provável incidência de fumaça danosa à respiração humana.
Voluntários estão sendo treinados para comporem as brigadas de incêndios nas ações de combate ao fogo em terrenos baldios e áreas verdes da cidade.
Todos esses procedimentos estão sendo adotados, também, pela defesa civil estadual para enfrentamento às conseqüências da estiagem em todo o estado.