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Leigo em jornalismo e preservação ambiental, Bolsonaro chama Dom Phillips e Bruno Pereira de “aventureiros

Ao comentar o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que os dois fizeram “aventura não recomendável” em uma região “completamente selvagem”.

O chefe do Executivo nacional lembrou que dois suspeitos de estarem envolvidos no desaparecimento já foram detidos pela Polícia Federal (PF) e estão sendo investigados.

Dom e Bruno se deslocaram para a região com o objetivo de visitar a equipe de vigilância indígena que fica próxima ao Lago do Jaburu. O jornalista pretendia fazer algumas entrevistas com integrantes da comunidade que residem no local.

Eles viajavam com uma embarcação nova, de 40 cavalos, e 70 litros de gasolina, o que seria suficiente para a viagem.

Bruno Pereira está licenciado da Funai e atualmente faz parte do Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente (Opi). Bruno era alvo constante de ameaças pelo trabalho contra invasores que vinha fazendo junto aos indígenas.

Preso

O primeiro suspeito pelo desaparecimento do jornalista e seu amigo está preso. Ele é conhecido como Amauri e tem um histórico de ameaças a indígenas. 

Havia uma pressão para que fosse solto, por não haver prova de crime, mas há outros crimes imputados a ele. Está fazendo reiteradas ameaças às lideranças do Univaja. E foi preso em flagrante ao intimidar a equipe que estava em busca do jornalista e do indigenista.

Por Metrópoles e Blog da Mirian Leitão

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