O senador Márcio Bittar tomou “Semancol”.
Já não era sem tempo.
Não precisava o senador perder tempo à espera de uma resposta direta do governador. Só ele acreditava no impossível.
Cabe um elogio e um reconhecimento à postura do governador acreano, que mesmo pressionado, manteve o ritmo da governança, em apoio aos 22 prefeitos acreanos, anunciando obras, acompanhando as tratativas com os funcionários públicos, sem sucumbir às chantagens do senador e seu grupo.
Bittar, aliás, se deu uma importância que não tem quando afirmou que o governador seria prejudicado sem o seu apoio. Foi uma declaração rasteira, que explicitou a covardia com que o senador agia para botar a esposa na disputa majoritária.
E os anjos disseram amém à desistência de Bittar, que procurou outro rumo: o MDB, partido com o qual brigou e abandonou sem sequer avisar aos então correligionários.
Imagens do encontro, num restaurante da capital, mostram traídos e traidor em franca confraternização. Esqueceram o entrevero e se juntam agora para derrotar o governador, justamente ele que cumpriu todos os acordos com Bittar e Flaviano Melo (os maiores contemplados na estrutura governamental).
Não é novidade a presença do vice-governador, Major Rocha, sentado á mesa que tinha, dentre outros, a banda podre do MDB (leia-se figurões sentenciados por improbidade administrativa e impedidos de disputar eleições).
Fique por lá, Bittar.
É o seu lugar !!!
PS: não me pergunte se Mara Rocha sobreviverá ao primeiro turno. Isso é problema dela com o eleitorado.