Bastou uma rápida chuva de verão na última sexta-feira à noite no trecho entre os municípios de Manoel Urbano e Feijó para a BR- 364 voltar à era em que os acreanos nunca sabiam o dia certo que iriam chegar ao destino quando viajavam de carro para o interior do estado. Atoleiros se formaram a a fila de veículos só aumentou.
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A chuva de pouco menos de meia hora transformou a rodovia em um verdadeiro mar de lama, obrigando caminhoneiros, motoristas de ônibus e condutores de carros de passeio a interromperem viagem na altura do quilometro 32, saindo de Feijó.
As pessoas passaram a noite dentro dos carros sem comida, sem água para beber, esperando o trecho de aproximadamente 20 quilômetros enxugar para seguirem viagem.
Em um vídeo enviado à redação de O Seringal no dia seguinte, uma moradora da região comparou a enorme fila de carros em frente à sua casa à época em que a BR-364 não era asfaltada e os carros passavam semanas atolados ao longo do percurso de Rio Branco ao Vale do Juruá.
“Voltando aos velhos tempos da BR. Caminhões atolados, aqui em frente de casa, os dois ônibus. Dizem que até o igarapé pensão está assim… de carros parados. Ali pra trás também está bonito”, ironizou a mulher.
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A associação de caminhoneiros e freteiros da cidade de Feijó informou que o trecho a partir do quilômetro 32 até o 52em direção a cidade de Manoel Urbano passou a ficar um atoleiro só depois que o Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transporte Terrestre (DNITT) tapou os buracos com barro.
“Agora, toda vez que chove a estrada fica intrafegável nesse trecho devido aos atoleiros e a pista escorregadia em decorrência do lamaçal solto sobre a pouca camada asfáltica que ainda resta”, disse o caminhoneiro Mociclye Alves.
Desde 2014, a manutenção da BR-364 é de responsabilidade do Governo Federal através do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte Terrestre.
Apesar da insistência da editoria de jornalismo de O Seringal, a superintendência do órgão no Acre não se pronunciou sobre o assunto.