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Fazendeiro matador de Dorotthy Stang se diz perseguido, chora e teme ser preso no Acre

O fazendeiro Amair Feijoli da Cunha, condenado por envolvimento na morte da missionária Dorotthy Stang, foi às lágrimas e diz temer ser preso no Acre. A declaração foi dada durante entrevista ao repórter Demostenes Nascimento, da Tv5.

Ao ser perguntado pelo futuro no estado, Amair chorou.

“Eu não sei, a qualquer momento eu posso ser preso aqui. Estou sendo perseguido” disse Figioli.

Ainda durante a entrevista Amair disse que não é grileiro de terras.

“Eu comprei, tenho os documentos de tudo”, ressaltou.

Amair Figioli disse que trocou o estado do Para pelo Acre por conta de perseguições, mas também encontrou no estado um cenário hostil.

“A polícia toda hora tá na porta da minha casa. Eu só chegou à noite”, falou o fazendeiro.

Questionado sobre a morte da missionária Dorotthy Stang, Amair disse que já pagou pelo crime, mas continua sendo perseguido. Na semana passada a Polícia Civil de Sena Madureira cumpriu um mandado de busca e apreensão na fazenda de Amair, localizada no Ramal do Cassirian.

Na ação foram apreendidas quatro armas de fogo e até um colete balístico.

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