O marido da enfermeira Yasmili Araújo disse há pouco que não pretende falar publicamente sobre o acidente que vitimou a esposa, no última sábado, na Fazenda Piracema.
Yasmilli morreu aos 23 anos ao cair da escada da tirolesa, no parque aquático que funcionava sem autorização do Corpo de Bombeiros. “No momento quero dar o apoio necessário á família. Falarei á polícia ou à justiça”, disse Gece Neto. Ele prestou uma homenagem tocante à mulher em sua rede social (leia abaixo).
A declaração do marido é fundamental para a elucidação do caso. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as circunstâncias da morte.
Mais cedo, O Seringal publicou que o houve uma inspeção no dia anterior á tragédia, mas os bombeiros não verificaram qualquer preparação para a tirolesa (reveja AQUI).
O diretor de atividades técnicas do Corpo de Bombeiros acreano, tenente Eurico Fernandes, acredita que a estrutura com altura de aproximadamente 20 metros foi montada após a inspeção, em claro propósito de driblar a fiscalização.
“A montagem da tirolesa deve ter sido de última hora. Alias, o park aquático Piracema nem possui em seu projeto técnico aprovado no Corpo de Bombeiros, autorização para implantação de estrutura dessa natureza”, informou o oficial do Corpo de Bombeiros.
A Policia Civil do estado do Acre informou, também, na manhã desta segunda-feira, que instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte da enfermeira.
Testemunhas afirmam que ela, juntamente com as demais pessoas que se divertiam no brinquedo, após participarem de uma cavalgada, escalaram a plataforma da tirolesa sem uso de cinto de segurança e sem contar com a orientação de um profissional.
Já lá em cima, enquanto aguardava a vez para descer pelo cabo de aço, Yasmili teria pisado em um buraco exposto no alambrado da estrutura metálica vindo a cair, sofrendo traumatismo craniano que o levou a óbito quando ainda era atendida por uma equipe de resgate no local do acidente.