Bolsonaro diz que vai passar a faixa a Lula se perder a eleição

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na segunda-feira que se perder as eleições deste ano irá passar a “faixa” presidencial e se “recolher”, indicando que deixaria a política em caso de derrota.

Em outras ocasiões, Bolsonaro afirmou que só reconheceria o resultado da disputa caso haja “eleições limpas”, sem explicar o que isso seria e sem apresentar provas de fraude no modelo atual.

A declaração ocorreu em entrevista a um podcast voltado ao público evangélico. Bolsonaro pediu uma comparação com outros países, não nomeados por ele, e disse que os eleitores devem analisar se querem ou não isso para o Brasil.

Façam comparações com outros países, o que acontece. O que em comum tem esses chefes de Estado onde essas políticas não estão dando certo, em seus respectivos países, e veja se você quer isso ou não para o Brasil. Se essa for a vontade de Deus, eu continuo. Se não for, a gente passa aí a faixa e vou me recolher, porque com a minha idade eu não tenho mais nada a fazer aqui na Terra se acabar essa minha passagem pela política em 31 de dezembro do corrente ano — afirmou o presidente.

Bolsonaro faz ‘mea culpa’

Ainda durante a entrevista para o podcast, o presidente afirmou ter se arrependido de ter dito, em 2020, que não era “coveiro” para comentar as mortes por Covid-19. Bolsonaro fez um mea culpa ao dizer que “deu uma aloprada” e que “perdeu a linha” quando afirmou que “não era coveiro” ao tratar do tema na época.

— Dei uma aloprada sim, eu perdi a linha. Ai eu me arrependo. Eu parei de falar com a mídia porque o seguinte, os caras batiam na tecla o tempo todo e eu não percebo que queriam me tirar do sério. Ai quando

começou… o cercadinho, pode ver, não é mais lá fora, é lá dentro, só com o povo – afirmou Bolsonaro.

Em abril de 2020, ainda nos primeiros meses da pandemia, Bolsonaro foi questionado por jornalistas na porta do Palácio da Alvorada, no local onde costumava receber apoiadores, chamado de “cercadinho”, sobre as mortes por covid-19. À época, o Brasil registrava 2.575 vítimas do vírus. O presidente afirmou então que não era “coveiro”.

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