O empresário Acrevenos Espíndola foi preso há pouco.
Ele recebeu ordem de prisão por agentes da Polícia federal quando deixava o escritório de um amigo, em Rio Branco.
Proprietário do Jornal Opinião e de uma gráfica, Espíndola era investigado pela Polícia Federal.
Na última semana, o endereço das empresas foi alvo de buscas e apreensões na chamada chamada Operação Busdoor II, com objetivo de combater fraudes na contratação com o poder público na prestação de serviços de impressão e divulgação de painel outdoor e busdoor.
Investigação
A investigação teve início em maio de 2020, resultando na deflagração da primeira fase da Operação Busdoor em 14 de julho de 2021. A análise do material apreendido revelou indícios de participação de outros envolvidos no esquema criminoso de fraude no Pregão Presencial para Registro de Preços de serviços de impressão e divulgação de outdoor e busdoor. O valor total da contratação pela Sesacre foi de R$ 2,4 milhões.
Os trabalhos identificaram indícios de fraude na execução dos serviços de divulgação de busdoor e outdoor, com a adulteração de imagens publicitárias para comprovar a veiculação de campanhas que nunca existiram; a participação de pessoa jurídica impedida de contratar com a administração pública como real executora dos serviços; e a utilização de empresas de fachada.
Também foram constatados indícios de conluio entre as empresas participantes da licitação que acordavam a divisão dos lotes licitados e subcontratavam integralmente a execução dos serviços. As análises indicaram, ainda, sobrepreço na contratação, com prejuízo potencial de R$ 720 mil.
Diligências
A Operação Busdoor II cumpre quatro mandados de busca e apreensão em empresas e residências no município de Rio Branco. Os trabalhos contam com a participação de quatro auditores da CGU e de 18 policiais federais