Uma possível candidatura à reeleição de Zequinha Lima (Cruzeiro do Sul) deve ser decidida nos tribunais. Lima foi eleito como vice na chapa de Ilderley Cordeiro e a chapa foi cassada por corrupção.
Zequinha assumiu interinamente a cadeira de prefeito, Também teve os direitos políticos suspensos, mas reverteu a situação. Candidatou-se e foi eleito prefeito em 2020. A dúvida levada pela reportagem ao Tribunal Regional Eleitoral é se ele, de fato, poderá voltar ao poder após ter sido chefe do executivo interinamente, cumpre um segundo mandato e teria direito a uma terceira eleição. A resposta é incerta.
“Isso certamente será pauta para análise, na hora mais apropriada”, sugeriu Sandro Roberto, analista judiciário do TRE-AC.
Zequinha deve enfrentar embates judiciais por advogados que defenderão candidaturas rivais, entre elas as de Jéssica Sales e do seu correligionário, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Nicolau Júnior.
Um caso emblemático, mas não similar, ocorreu em São Paulo, após a morte do então governador Mário Covas. Quem ascendeu ao poder foi Geraldo Alckmin, que terminou o mandato e conseguiu ser reeleito.