Relatório incrimina médica que se dopava e dormia no Centro Cirúrgico do Huerb. Afastada para tratamento, ela aparece tomando caipirinha nos bares de SP

Plantonistas do Centro Cirúrgico do Pronto Socorro de Rio Branco relataram que a cirurgiã vascular Devac de Paiva Brito faz uso indevido de medicação Fentanil, uma droga de potente efeito analgésico – a mesma utilizado pela enfermeira Ozilete Leandro de Souza, encontrada morta no banheiro da Fundhacre na última quarta-feira.

A médica posa com uma seringa

A reportagem teve acesso ao relatório (veja a íntegra abaixo) assinado pelo responsável técnico do centro cirúrgico, Ducivan da Silva Rêgo, que assinala: a médica aparece cambaleando nos corredores com mudança de humor, sem coordenação motora.

A alta cúpula da Sesacre concordou com o afastamento da médica, que passou a ser lotada em área administrativa. Uma série de determinações foi feita no dia 22 de julho deste ano. A secretária Adjunta de Assistência à Saúde, Ana Beatriz Souza, foi quem determinou o afastamento compulsório da médica “para tratamento de saúde”, considerando o seu histórico e conduta inapropriada que, inclusive, põe em risco a administração pública e a situação clínica dos pacientes.

Com o namorado, tomando caipirinha

Porém, Devac vem apresentando atestados médicos e, assim, deixa de comparecer ao local de trabalho. Uma imagem mostra a médica Devac de Paiva Brito embarcando no Aeroporto Internacional de Rio Branco com um suposto namorado. Noutra foto ao lado, Devac surge num espécie de pub, fora do Acre, tomando “uma litro e meio de caipirinha só para aquecer motores”, diz a legenda.

Post da médica num bar da Avenida Paulista

Noutro momento, o casal posta no Bar “Eu, Tu, Eles”, um bem frequentado por figurões na Avenida Paulista (SP).

Carro da médica a cidentado

 

A médica, que já se envolveu em acidente de trânsito, continua na folha de servidores ativos recebendo mensalmente R$ 9,7 mil por um único contrato.

 

 

 

 

 

 

 

 

Roupas da médica e a seringa que ela usava no banheiro, recolhidas por uma funcionária

O relatório produzido a partir de depoimentos de funcionários diz ainda que Devac não conseguiu concluir procedimentos cirúrgicos por estar supostamente “dopada”, sob efeito de substâncias que entorpecem o ser humano. Ela chegou a dormir na sala de cirurgia e levada para atendimento por outro profissional, inclusive com seções de oxigênio e repouso emergencial, diz o relatório. Uma das enfermeiras chegou a recolher uma seringa e parte da roupa cirúrgica que a médica usava (veja foto acima). A imagem ilustra o relatório entregue às autoridades da Sesacre.

 

Outra medicação que segundo o relatório a médica estava usando com frequência, dentro do hospital, é Midazolan, indutor do sono, de efeito anestésico, indicado para quem sofre de insônia, dentre outras patologias originárias do sistema nervoso.

 

 

 

 

 

 

Um expediente interno intitulado “apuração de conduta de servidora e lotação”, a diretora da Sesacre Domisy de Araújo Vieira (Gerenciamento de Unidades Próprias) recomenda à chefe de Gestão de Pessoas, Carmem Silva Nogueira Braga, que a médica seja relotada no Gabinete Adjunto de Atenção à Saúde, para desenvolver suas atividades na área
administrativa. Os pareceres têm o aval do diretor Jurídico João Victor Casas Lopes.

 

Nota da redação

A reportagem tentou contato com a Sesacre, sem sucesso. A médica não foi localizada para se explicar. O Seringal foi informado que Devac tem check In para participar de um cruzeiro.

Ao deixar o Acre, a médica comete crime administrativo e deixa sem assistência pacientes que estão agendados para toda terça-feira.

Devac está denunciada no CRM.

 

 

 

 

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