A enfermeira Ozilete Leandro de Souza, encontrada morta em um banheiro da Fundação Hospitar do Acre, tinha sido vítima de sequestro e cárcere privado pelo ex-companheiro.
Os crimes ocorreram no dia quatro de agosto deste ano.
Consta na denúncia apresentada pelo Ministério Público do Acre que Frank Zabart da Silva Araújo rendeu a vítima em casa, no Bairro Irineu Serra, em Rio Branco.
Depois Frank, que portava uma arma, teria obrigado Ozilete a seguir para o município de Sena Madureira, terra natal da vítima.
No trajeto, o acusado teria mandado a companheira entrar em vários ramais e efetuados disparos com a arma de fogo para cima.
Mas após o pneu do veículo furar Frank Zabart da Silva foi preso.
No dia seis de agosto, ele teve o flagrante homologado e a prisão preventiva decretada em audiência de custódia.
Em 13 de outubro deste ano, a Juíza da Vara de Proteção à mulher da Comarca de Rio Branco, Shirlei de Oliveira Hage, recebeu a denúncia do Ministério Público do Acre.
Com a decisão Frank Zabert da Silva passou da condição de acusado para réu no processo. Ainda na decisão a magistrada expediu o alvaré de soltura, mas estabeleceu medidas cautelares – entre elas a proibição de aproximar-se da vítima, de seus familiares e das testemunhas num raio de 200 metros, além de ficar proibido de manter contato e frequentar o lar de Ozilete Leandro.
Para proteger a vítima a magistrada estabeleceu também o uso de tornozeleira eletrônica por 60 dias e a entrega do botão do pânico pelo mesmo período, ou seja, até o dia 13 de dezembro deste ano (terça-feira).
Quando foi ouvida na polícia a funcionária pública declarou que o companheiro passou a ficar violento e agredi-la, além de fazer ameaças, tanto a ela, quanto a seu filho e familiares.
A Polícia Civil instaurou inquérito na sede da 4º Regional para apurar o suicídio.
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