Bolsonarista do Acre são talvez os mais comportados dentre os milhões de seguidores do presidente no País, por isso os acampamentos aqui nunca registraram ocorrências graves como em outros estados.
Acampados a mais de 50 dias na frente do 4º BIS – Batalhão de Infantaria e Selva – em Rio Branco, Bolsonaristas dão sinais de que o esforço foi todo em vão e já começam a se desmobilizar. É raro aparecer muitas pessoas no entorno do quartel. Apenas um grupinho que aparece para bater papo e as vezes comer uma carne assada, quando a “vaquinha” dá certo. Prestes a embarcar para os Estados Unidos, Bolsonaro frustrou seguidores ao decidir deixar o País e desprezar a peregrinação dos seus extremistas, que chegaram a cometer crimes antidemocraticos para defende-lo.
Uma mobilização na noite de terça-feira (27) marcou a despedida oficial do QG Bolsonarista no Acre. Lá na frente do BIS eles cantaram bastante o hino nacional, hino da Bandeira e marcharam até cansar. A notícia da troca de comando dos generais das Forças Armadas na sexta-feira (30) jogou um balde de água fria na esperança que os extremistas tinham em ver um golpe militar se concretizar. Até 2026, a democracia pede passagem. Se quiserem continuar andando com a bandeira no ombro, camisa da seleção e cantando o hino nacional podem continuar.
Isto é da democracia.