O chefe da Casa Civil, Jonathan Donadoni e o prefeito Zequinha Lima, que são amigos pessoais, são os grandes culpados pelo vexame: ele mandou nomear Dêda no dia 16 de janeiro, sendo que quatro dias antes o ex-prefeito estava nomeado em Cruzeiro do Sul. Detalhe: em ambos os casos, as nomeações são retroativas. Ou seja, o bem-aventurado político vai receber salário do Estado e da prefeitura quando chegar o fim do mês, isso se o Ministério Público não tiver a decência de pedir a exoneração dele em um dos cargos.
Donadoni filtra as nomeações, e cuida pessoalmente dos decretos que manda para serem assinados pelo governador.
Dêda é marido da deputada estadual reeleita, Maria Antônia, e já exerceu cargos em confiança no Governo do Acre. A nomeação dele causa reboliço entre os deputados estaduais, indignados por que não que não são recebidos pelo chefe da Casa Civil.