
A Câmara começa na próxima quarta-feira (1º) uma nova legislatura, período que compreende quatro anos de mandato. Rostos novos chegam e velhos conhecidos voltam. Será a hora de o eleitor acompanhar e cobrar a atuação dos seus representantes eleitos em outubro e fiscalizar a conduta deles com o dinheiro público, recursos provenientes do pagamento de impostos da sociedade. Levantamento feito pelo Congresso em Foco mostra que cada um dos 513 deputados custará anualmente, em média, de R$ 2,5 milhões a R$ 2,7 milhões. Ao todo, algo em torno de R$ 1,5 bilhão por ano. Quase todos os benefícios passaram por aumento nas últimas semanas.
Nem todo o dinheiro vai para o bolso do político. O valor compreende a soma dos salários de deputado, dos servidores de seu gabinete, da cota parlamentar a que ele tem direito para cobrir despesas atribuídas ao exercício do mandato e o auxílio-moradia para aqueles que não ocupam imóvel funcional. Também não computa outros benefícios, como plano de saúde, diárias de viagem e um salário extra pago no primeiro e outro no último mês de legislatura como ajuda de custo. Nem contabiliza as despesas com servidores das lideranças, das comissões e outros órgãos da Casa, que também assessoram os parlamentares.