“A gente precisa fazer grupos para ser recebido na Casa Civil. Sozinho, só vai o Nicolau, o Pedro Longo. Na campanha, éramos necessários”, declarou. “Agora, não temos importância”.
Ele citou o exemplo do eleito Eduardo Ribeiro, que precisou se juntar a outros com mandato para ter acesso ao gabinete. “Humilhante”, finalizou.
Os deputados que tomarão posse nesta quarta-feira, dia em que elegerão a nova mesa-diretora, dizem que têm compromissos com os eleitores. Na verdade, cargos e acordos servem para contemplar, sobretudo, familiares e agregados.
A eleição da mesa
Não haveria, em tese, oponentes à chapa única que será apresentada nesta quarta-feira, na eleição da nova mesa-diretora da Assembléia Legislativa. Os deputados Luiz Gonzaga (PSDB) e Nicolau Júnior (PP) apenas trocariam as cadeiras: o primeiro deixaria o cargo de primeiro secretário, que detém a chave do cofre, para ser presidente. O segundo deixaria a Presidência para ser primeiro-secretário e comandar o milionário orçamento para o biênio 2023-2025.
Pedro Longo, que trabalhou na Liderança do Governo, é cotado para vice-presidente.
O trio tem a chancela do governador Gladson Cameli (PP), espera ter construído ampla maioria para votar a favor do governo.