O presidiário Benígno Queiroz Sales e Risonete Borges Monteiro vão responder ação penal, que é produção de provas, no âmbito da Justiça por homicídio qualificado.
A decisão foi do Juíza da Comarca de Xapuri Luiz Gustavo Pinto.
O magistrado escreveu que “Recebo a denúncia por não ser o caso de rejeição liminar e por entender evidenciadas, em princípio, a materialidade, do crime, bem como serem fortes os indícios de autoria” relatou em dos trechos do documento.
Benígno Sales e Risonete Borges passaram a ser réus pelo assassinato de Francisco Campos Barbosa de 57 anos.
O agricultor foi morto no dia 25 de novembro do ano passado, em sua propriedade, na zona rural de Xapuri, com um tiro de espingarda nas costas.
Benígno Sales, que trabalhava como caseiro da vítima foi o autor direto do crime.
Ele foi preso ainda em flagrante por investigadores da Polícia Civil de Xapurí.
Na sequência da investigação, a políca chegou Risonete Borges, que era mulher do agricultor.Foi ela, segundo o inquérito, que teria planejado o crime. A finalidade era ficar com uma grande quantia em dinheiro que a vítima guardava em casa.
O valor, não revelado pela Polícia Civil, seria dividido entre o caseiro e a “viúva negra”.
A partir de agora os réus terão o prazo de dez dias para responder a acusação.
Justiça torna réus mulher e caseiro que mataram agricultor em Xapuri
