Descabida a nota emitida por um advogado alvo de operação da Polícia Federal, em Cruzeiro do Sul, nesta sexta-feira, acusado de facilitar e empoderar a organização criminosa levando e trazendo informações de dentro do presídio da cidade. Ele culpa a imprensa, que chama de “sensacionalista”, por ter noticiado o fato. Espera-se que o corporativismo reinante nas instituições que devem apurar, punir – ou inocentar – os acusados não vingue desta vez. As tentativas de calar jornalista são artifícios fuleiros de quem não tem coragem para contraditar as provas do processo e sente a dor da execração por feitos suspeitos. Leia a nota abaixo:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Levi Bezerra de Oliveira, advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Acre, com nº 4867, residente em Cruzeiro do Sul – Acre, venho à público trazer alguns esclarecimentos sobre a ação cautelar de busca e apreensão que sofri no dia 17.02.2023, com alegação de que eu teria levado informação externa à presos. Primeiramente, reafirmo meu compromisso profissional de exercer a advocacia com dedicação e sobretudo com ética, observando todos os limites legais da minha profissão. Com essa certeza de que nada faço fora das regras, repudio as matérias sensacionalistas que tinham o único objetivo de expor a advocacia, com alegações maldosas. Sigo sem acesso ao processo para completa ciência das acusações. Entretanto, compareci voluntariamente para esclarecer os fatos (uma proposta recusada) perguntados pela Autoridade Policial, sendo que a íntegra da conversa, juntamente com a informação recebida do IAPEM fica comprovado que não estou envolvido nos fatos narrados na investigação. Apesar de profundamente triste com a situação a qual fui exposto, estou tranquilo e confiando que mais rápido do que se imagina a verdade será posta pelos meios competentes.