A mototaxista de 44 anos violentada num motel de Rio branco, nesta segunda-feira, não tem condições psicológicas e emocionais para falar com a polícia. A mulher recebe apoio de amigos e familiares e estaria extremamente abalada após duas horas em poder de um bandido armado.
O depoimento dela é aguardado para as próximas horas, para que os investigadores formam convicção antes de a Polícia Civil pedir a prisão do criminoso. Há perguntas sem respostas para o caso. Um policial disse em confidência aos nossos repórteres que a vítima estava desacordada quando o estuprador deixou o motel na motocicleta da trabalhadora.
A reportagem destaca, dentre outras, as seguintes questões:
Como alguém consegue deixar o motel sozinho, levando o veículo que não lhe pertence, após entrar acompanhado?
O agressor pagou a conta antes de fugir?
Teria ele saído pelo portão de entrada?
Ao deixar o motel, as camareiras, como é habitual, não foram fazer a assepsia da suíte?
A mulher foi submetida a exames necessários após a violência sofrida. Passou na maternidade, onde ficou confirmada a conjunção carnal. Num laboratório público, ela tomou antivirais, a fim de prevenir doenças sexualmente transmissíveis.
O criminoso não usou preservativos.