sexta-feira, outubro 4, 2024

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Esquema de R$ 37 milhões: empresário acreano é preso por lavagem de dinheiro e tráfico interestadual de drogas

Um empresário acreano foi preso na manhã desta quinta-feira, pela Polícia Federal, acusado de liderar um esquema de lavagem de dinheiro proveniente das atividades criminosas.

O empresário, diz nota da assessoria da PF, se utilizava de um mercado sediado em Rio Branco a fim de simular um funcionamento regular de seu estabelecimento para justificar os valores e bens obtidos com o lucro do tráfico interestadual de drogas.

Outro suspeito foi preso na chamada Operação Tricoat II. Foram mobilizados 101 (cento e um) policiais federais, em 7 unidades da federação (Acre, Santa Catarina, Natal, Maranhão, Manaus, Pará e Piauí) que cumpriram 24 mandados de busca e apreensão, 02 (dois) mandados de Prisão.

O nome do empresário não foi revelado.

A investigação teve início em janeiro de 2022 e revelou um esquema profissional responsável pelo envio de drogas para estados, principalmente, da região nordeste por meio terrestre, bem como apurou a realização de lavagem de dinheiro oriundo da conduta criminosa.

Os investigados movimentaram mais de 37 milhões de reais em suas contas bancárias durante o período apurado, grande parte através de transações em espécie.
Foi autorizado pela Justiça o Bloqueio de Contas, sequestro de imóveis, terrenos, itens de luxo, bem como carros.

Em razão dos fatos apurados, os investigados serão indiciados pelos crimes de integrar associação criminosa para o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e tráfico interestadual de drogas, cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de prisão.

O nome da operação faz referência a técnica de pintura automotiva em três camadas, em que uma dessas camadas e perolada, normalmente da cor branca. A cor branca e o aspecto perolado remetem a aparência da cocaína que era transportada pelo grupo, e o fato de ser uma pintura automotiva faz alusão ao principal meio de transporte utilizado pelo grupo para o tráfico, veículos automotores.

O Trabalho foi desenvolvido e está sendo analisado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes – DRE da Polícia Federal.

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