As autoridades esperavam estabilização no nível do Rio Acre na tarde e noite deste sábado. A expectativa não se confirmou e o manancial avançou ainda mais. Às 18 horas, apenas 5 centímetros separavam a cota atual da marca histórica de 1997 (17.66m), a segunda maior cheia da história.
O calçadão da Gameleira e a Ponte Metálica permanecem interditados. Há seis unidades de saúde fechadas, devido às inundações.
Àquela época, só na capital, as águas do Rio Acre afetaram quase um terço da população de Rio Branco, atingindo 53 bairros, 900 ruas, 31 mil edificações e 102 mil pessoas. A calamidade decretada aqui foi reconhecida imediatamente pela Defesa Civil Nacional. O desastre natural fez com que o governo do Estado criasse 31 abrigos públicos, que receberam mais de 10 mil pessoas, com 15% da energia elétrica interrompida por prevenção. A pior de todas as enchentes foi em 2015, quando o nível do rio, em Rio Acre, cravou 18,40.