“Moleque, imbecil”: secretários de Bocalom discutem e expõem crise no socorro aos desabrigados; vereadores só fazem selffie

No Bairro Mocinha Magalhães, neste final de semana. os secretários Joabe Lira (Zeladoria) e Pedro Aragão (Fundação Garibaldi Brasil), não entraram em briga corporal por muito Pouco. Lira tratou o colega como “um moleque”. E o colega retrucou, com palavrões, no mesmo nível: “imbecil”. A discussão, repentina, foi presenciada por funcionários da prefeitura recrutados para trabalhar como voluntários no socorro aos desabrigados – entrega de sacolões, kit´s de higiene e limpeza.

Um tenta mostrar mais serviço que o outro, em meio a uma gestão claramente fracassada.

No Parque de Exposições, a desorganização gera reclamação dos que estão sobrecarregados, enquanto, dizem eles, a maioria dos assessores graduados do prefeito só aparece para fazer selffie com o chefe.

Alguns veradores não escapam do ataque silencioso – entre eles João Marcos Luz, Raimundo Castro, Antônio Moraes e Fábio Araújo, acusados de oportunismo, ou seja, mais preocupados na promoção pessoal e política. Eles só aparecem na foto ao lado do prefeito e não ajudam como deveriam.

A reportagem recebeu informações sobre o clima nada amistoso entre os secretários, vereadores e os voluntários sobrecarregados. Alguns destacam a missão humanitária da vice-prefeita, Marfisa Galvão, que tem assumido um papel elogiável no socorro aos desabrigados.

O secretário de Assistência Social do Estado, Lauro Veiga, reconheceu o esforço da vice-prefeita, e isso aumentou a ciumeira por parte da turma que blinda o prefeito diante das críticas que ele sofre nas redes sociais e dentro dos abrigos. As imagens que viralizaram do prefeito trabalhando como carpinteiro e até carregando sacolões nas costas não melhoraram a imagem dele perante a sociedade.