Toda ajuda é bem vinda aos desabrigados. Mas a mentira expõe o caráter duvidoso do mentiroso, o que o torna merecedor da execração. Sérgio Petecão desrespeitou os colegas de bancada ao levar para uma agenda oficial no Ministério da Integração Nacional apenas e tão somente os políticos de esquerda sem mandato (Jorge Viana, Perpétua Almeida, Léo de Brito e Raimundo Angelim), e que sequer sujaram seus sapatos na lama da alagações ou prestaram qualquer solidariedade ás vítimas.
Pior que isso: Petecão mostrou o quanto está sendo leviano no trato de uma questão tão grave, quando uma multidão sofre na capital e no interior do estado. Não teve a hombridade e a decência de chamar os demais 12 parlamentares federais acreanos, negando um gesto que ele conhece bem como ex-coordenador do colegiado.
A rede social de Petecão informa, com atraso de 4 dias, a liberação de R$ 1.4 milhão. Isso expõe a estratégia rasteira de tentar capitalizar para si uma conquista que não é dele.
Não é verdade que Petecão, petistas e comunistas tenham capitalizado a ajuda humanitária aos desabrigados. Aliás, a união de Jorge Viana e Petecão começou na campanha passada, com intuito fracassado de desmobilizar a reeleição do governador Gladson Cameli (PP). O projeto de esquerda parece já estar em campo novamente em campanha fora de época visando a eleição de 2026.
Alan Rick encaixou em sua agenda visita `às vítimas das cheias no Alto Acre e na capital, tendo inclusive colocado os prefeitos Tião Bocalom e Fernanda Hassen, ao vivo, em video chamada, com o próprio ministro Valdez Goes.
Procurado, o senador Alan Rick evitou o confronto com o colega de bancada. Mas disse que segue “trabalhando pelo povo do Acre em cumprimento ao que disse a cada eleitor que tive a oportunidade de conversar antes e depois da campanha política”.
“Meu mandato é para as pessoas e as famílias”, pontuou.