Vários estudantes têm seus créditos em passagem de ônibus “confiscados” pela Prefeitura de Rio Branco. Um decreto assinado pelo prefeito Tião Bocalom em dezembro do ano passado autoriza a retenção do saldo que estiver acumulado por 180 dias. O saldo acumulado de janeiro, fevereiro e março já foi retido no início de abril.
Esse dinheiro vai direto para o tesouro do município, uma “apropriação indevida”, segundo a Casa do Estudante Acreana. O saldo contido nos cartões foram pagos pelos próprios alunos. Por mês, cada estudante desembolsa até R$ 60,00. O valor unitário do bilhete é R$ 1,00 – conquista da categoria ainda na gestão Marcus Alexandre.
O benefício, por pouco, não foi extinto na gestão Bocalom, que desistiu da idéia após pressões populares.
O presidente da Casa do estudante, Marcelo Fernando, pediu uma reunião com prefeito, mas não conseguiu a agenda ainda por que, segundo a assessoria do município, Bocalom está fora da cidade, acompanhando o pai internado.
A intenção é convencer Bocalom a revogar o decreto e garantir o uso do que é considerado uma “poupança de recarga”.
O decreto ( veja AQUI) tem respaldo de um relatório da Rbtrans, cujo teor e justificativas não foram comunicados aos estudantes.
A entidade está levantando detalhes sobre quantos usuários estariam sendo afetados pela medida.