Rio Branco: prefeitura quer reiniciar ano letivo sem plano de segurança e mediadores, pais decidem não levar crianças para a escola

Pais de crianças especiais matriculadas na Escola Professora Rita Batista, em Rio Branco, decidiram que não vão levar seus filhos para aula, na próxima segunda-feira (17). É para esta data o reinício do ano letivo, após a crise gerada pelas enchentes. A Prefeitura de Rio Branco anunciou a retomada das atividades, mas deve ser surpreendida com o esvaziamento das escolas.

A secretária Nabiha Bestene (educação) mandou informar que o plano de segurança nas instituições de municipais de ensino levaria 180 dias, no mínimo. A direção se encarregou de dar a notícia, que desagradou e irritou muitos pais.

E não foi dada explicação, também, para a falta de mediadores, uma vez que esta escola atende crianças em situação de berçário, de um ano e meio, e outras até 4 anos de idade A demorada burocracia para a aquisição de material didático, específico para esse público, também foi pauta da reunião e gerou ainda mais inconformismo.

É uma escola modelo de ensino integral que não deveria estar nesta situação. O prefeito Tião Bocalom e a secretária Nabiha Bestene são apontados como responsáveis pelo problema.

“Meu filho não vai (para a escola), assim como os filhos de outros pais. Tomamos esta decisão, que é a mais sensata. Todos sabem que alguns perfis na Internet ameaçam contra a integridade física dos alunos, professores e funcionários de escola. Sabemos que a polícia, dentro de suas condições, está agindo, mas o perigo ronda a todos nós. Nossos filhos não podem ser penalizados. Enquanto estamos no trabalho, precisamos ter certeza que essas crianças estão seguras”, declarou o servidor público e jornalista Ismael Melo, pai de aluno.

Os pais consideraram ineficiente o “reforço” no policiamento ostensivo para inibir possíveis ataques às escolas. No caso da Escola Professora Rita Batista, qualquer investida criminosa seria contida por uma viatura apenas, destacada para toda a regional que abrange o Portal da Amazônia e Calafate.

A reportagem não conseguiu contato com a secretária de Educação.

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