A Prefeitura de Sena Madureira está infestada de contratos provisórios, e isso vem acontecendo há mais de 15 anos, com mais frequência desde a última campanha e após a eleição da dois aliados fortes do prefeito Mazinho Serafim: sua esposa (deputada federal) e o seu ex-vice, eleito deputado estadual. Para contemplar cabos eleitorais, Mazinho inchou a folha ainda mais, comprometeu o limite constitucional de gastos e assumiu o risco de perder o mandato por improbidade – não bastasse a fama de perseguidor e condenações por desvio de recursos públicos.
O ultimato para o prefeito realizar concurso público é do promotor Daisson Teles, que obteve ordem judicial para que Mazinho encerre a farra das contratações pelo critério político. As vagas, cuja quantidade não foi revelada, precisam ser preenchidas por servidores efetivo, ou seja, aprovados em concurso. Mazinho deve cumprir a ordem e não tem mais direito de recorrer.
O promotor trata os contratos atuais como “precários”. Veja o que declarou Daisson Teles:
“Todos os contratos provisórios devem ser substituídos por contratações definitivas. Já iniciamos a execução da sentença. A ação determina que todos os contratados irregularmente devem ser exonerados. Como a grande maioria é provisória, o prefeito deve realizar primeiramente o concurso e substituir os precários aos poucos. Uma demissão em massa pode prejudicar o serviço público. O município já está sendo intimado a apresentar relatório com o número de cargos irregulares, e assim saberemos as vagas que precisam ser substituídas.
Com informações Yaconews