O Governo do Acre está obrigado a cortar despesas em todos os flancos da administração. As empresas terceirizadas sentirão primeiro o baque, com reduções rasas em seus contratos. Quais? Não sabe ainda. Mas há temor de demissões em massa, agravando o desemprego causado pela suspensão das atividades das empresas investigadas na Operação Ptolomeu.
Passagens, diárias, combustíveis, cafezinho, alugueis de carro e prédios entraram na lista de cortes.
Uma reunião tensa com gestores públicos, nesta terça-feira, acendeu o alerta após uma análise detalhada nos gastos com pessoal.
Oficialmente, a causa seria a queda vertiginosa na arrecadação do estado.
Uma força tarefa envolvendo o Jurídico do governo, planejamento estratégico e conselheiros do governador se ocuparão em encontrar alternativas – do contrário não será possível honrar o aumento de salários já anunciado pelo governador.
O governo Cameli preencheu os mais de 1.300 cargos em comissão no primeiro pacotaço de nomeação após janeiro de 2023. Se viu obrigado a criar outras centenas de vagas, a fim de contemplar os deputados e, assim, garantir a governabilidade e a aprovação de mensagens de s eu interesse na Aleac.
No feriado, uma e dição extra do Diário Oficial descarregou as últimas nomeação, incluindo concursados e indicações políticas.
Há, ainda, nomeações questionáveis, denunciadas na imprensa e de conhecimento total da gestão, de pessoas que não trabalham ou ganham salários incompatíveis com o que produzem.