Lembram do que motivou a exoneração da vice-prefeita Marfisa Galvão do cargo de secretária de Assistência Social.
Então.
A esposa do senador Sérgio Petecão tem lado, óbvio, e preferiu seguir o marido, ex-aliado do prefeito e com quem troca farpas até agora.
A fúria de Bocalom segue para neutralizar quem se meter em seu caminho.
A conferir:
A secretária Nabiha Bestene (Educação) estaria balançando no cargo. Não por ineficiência, mas por uma questão político-partidária familiar. É tia do secretário de Governo do Estado, Alysson Bestene), que disputa com o prefeito Tião Bocalom o direito de ser candidato a em 2024. Ambos são progressistas.
Bocalom teria preferência por ser mandatário.
Ele foi a Brasília, há duas semanas, encontrar a assessoria do presidente nacional Ciro Nogueira. Teria saído de lá com a garantia de que sua candidatura à reeleição está garantida, mas ligeiramente chateado por não ter tomado café com o principal dirigente do partido.
Alysson já faz campanha fora de época também, e acredita ser ungido pelo governador, amigo pessoal de Ciro e ex-colegas de Senado.
Gladson Cameli, aliás, pode repetir o gesto de 2020, quando afastou-se do Progressistas para apoiar a então prefeita Socorro Neri. Isso ocorrendo, não subiria em qualquer palanque com a determinação que seus correligionários esperam.
Demitir Nabiha seria um recado ao ex-deputado José Bestene, que preside o PP no estado, é irmão da secretária e presidente da Saneacre.
O ex-deputado não esconde ser desprezado pelo prefeito, até mesmo para comer uma baixaria no Mercado do Bosque.