Não se quebra a criptografia do Iphone como se troca de roupas. Lembram do caso Alexandre de Moraes, presidente do STF, em que o aparelho dele enviado aos EUA retornou sem os objetivos alcançados? Pois bem. Talvez isso seria possível somente por tecnologia israelense (e olhe lá).
A Polícia Federal, muito embora bem aparelhada, não teve acesso a diálogos entre um empresário de comunicação do Acre e um importante assessor do Governo do Estado, no âmbito da Operação Ptolomeu, como divulgado fartamente nas redes sociais. Aliás, o tal empresário sequer foi alvo de buscas.
Ocorre que alguém muito mal intencionado, com interesse espúrio, um derrotado provavelmente com sentimento incontrolável de vingança, no intento de macular a imagem do governador e desgastar o governo, de fato, procurou um jornalista de oposição, contando haver flagrante de extorsão. E citou numerários exorbitantes: R$ 3 milhões) como centro de uma chantagem que, agora, sabe-se, não passou de fake news. Garantiu-lhe entregar tal diálogo em horas, o que fez o escriba coçar as mãos e, ansioso que é, lançar na Internet que publicaria tal áudio.
Ocorre que a fonte, envergonhada, se viu na obrigação de informar que “se tratava de outra situação”, encerrando a expectativa pela suposta “bomba” e frustrando o jornalista que não via a hora de alcançar alguns likes a mais.
Ademais, é bom frisar, o empresário citado não atende ligações que não seja via Whatsaap. E só o faz quando há gente de sua curriola na agenda pessoal. Ainda assim, prefere o “pé de ouvido” em sua suntuosa mansão, onde tem circuitos de áudio e vídeo embutidos até em seu cagador particular. Já o assessor graduado do governo, que seria um dos interlocutores segundo a falsa notícia, se desfez do Iphone há muito tempo, não sem antes limpar arquivos e realizar backup daquilo que lhe interessava no campo profissional por meio de desbloqueio facial de tela.
A bomba virou peido de velha.
O delator (a fonte e criador de toda a confusão), este, sim, deve virar réu, não por este motivo, mas por suas aprontações no uso do cargo público que ocupava há bem pouco tempo.
A conferir !