Não é possível aceitar como normal, natural, que um prefeito mande devolver R$ 500 mil por pura birra, para satisfazer um ego estragado, que não cabe naquilo que conhecemos como bom senso.
Recursos para garantir assistência social a excluídos, como não bastasse o descaso de uma gestão decadente, omissa, mentirosa, que permite sem o mínimo pudor o avanço da população de moribundos e, graças a isso, vê passivamente a cidade transformada numa zumbilândia: prostituição a cada palmo de chão, uso e tráfico de drogas às portas dos mercados públicos, nas esquinas, à luz do sol, à luz da lua.
E ainda paga de santo, moralista, mas sequer resolve a falta de cuidadores e mediadores para crianças autistas nas creches e escolas convencionais do município. E sequer dá respostas às milhares de famílias a viver sob poeira e lama.
Então a ordem é descartar todo o dinheiro mandado para cá pelo senador Sérgio Petecão e outros desafetos?
Por que isso?
Para provar o quê?
Pra provar quem manda?
Como se prefeito fosse o dono da cidade?
Como se fora inimputável?
Tudo em nome de uma rivalidade político-partidária, para não dar visibilidade ao oponente?
Bocalom perderá a reeleição para a sua própria estupidez.
Bocalom deve ser escorraçado da vida pública por trair a confiança de seu eleitorado e pisotear o que se compreende coerência.
Merece ser enxotado daqui, tal qual fizemos com o autoritário petista que acreditava ser capaz de dominar o sistema e manipular consciências.
Um perfil ditador, perseguidor, que trata o bem público como seu, que se humilhou, chorou, implorou de joelhos por uma chance de governar o Estado e a Capital. Um matemático que, duvido, tenha decorado a taboada.
Um vexame.
Um crime.
Um adeus necessário.
Volte à sua Bela Vista do Paraíso !