Uma autoridade policial ouvida há pouco pela reportagem de oseringal afirmou que “há muitas mortes”, referindo-se á rebelião no Presídio Antônio Amaro. Falando pouco e cauteloso sobre informações possíveis neste momento, ele acrescentou:
“não saberemos (sobre mortos) em uma ou duas horas”.
O presidiário Reinaldo Silva, ferido com dois disparos na troca de tiros com a polícia penal, disse que havia pelo menos 5 mortos até o instante em que ele foi resgatado.
Silva foi levado em ambulância ao PS antes do meio-dia.
O detento não soube informar se havia agentes do Iapen entre os mortos.
Um militar destacado para o Gabinete de Crise, responsável por negociar a rendição dos presos, afirmou que “no campo visual é possível ver corpos”.
A negociação foi reforçada pelo promotor de Execuções Penais, Tales Tranin, cuja presença foi exigida pelos rebelados como condição para o fim da rebelião.
A reportagem também apurou que, após a chegada do promotor, os rebelados teriam aceitado a rendição.
A retomada do presídio pelo Estado deve ser confirmada em instantes.
O que será feito após isso também é uma informação ainda reservada.