Seis ambulantes que trabalham há várias décadas em frente ao Pronto-Socorro de Rio Branco estão obrigados a recolher seus pertences e suas mercadorias até a próxima sexta-feira. São 48 horas para procurar um lugar. A reportagem gravou com dois deles. Desanimados e contrariados, também se sentem enganados pelo Estado e pela prefeitura, esta última responsável por intimá-los a deixar o local. Ali eles tiram o sustento de suas famílias e custeiam medicamentos e outros tratamentos para doenças de parentes. Os fiscais do município foram ríspidos ao dizer que “se não estiverem satisfeitos que procurem seus direitos”.