- No Marfisa Galvão agiu corretamente ao afastar, no exercício de prefeita de Rio Branco, o ex-deputado Helder Paiva do cargo de assessor especial para Assuntos Institucionais. O prefeito da cidade, Tião Bocalom, manteve a ordem da sua vice, na manhã desta terça-feira, apesar de ter argumento falho de que “os dois lados precisam ser ouvidos”, e com isso se livra de mais um processo por suposta improbidade.
Havia um movimento disposto a levar o caso ao Ministério Público se o afastamento fosse revertido, considerando a gravidade da denúncia de assédio sexual e a ampla repercussão dentro e fora da prefeitura.
A vice prefeita se valeu de uma acusação robusta de assédio sexual comunicada de forma oficial por uma servidora da Câmara Municipal. Além disso, não se pode questionar a decisão da própria câmara que proibiu o pastor de entrar no parlamento depois de tudo que aconteceu.
O afastamento não impede que Hélder Paiva receba seus salários durante 60 dias. Mas uma investigação interna precisa correr de forma isenta, paralela ao inquérito policial. Paiva também responde por um suposto estupro a uma enteada.
O pastor tinha esperança de que a determinação da vice fosse revertida, a exemplo das exonerações do chefe da Casa Civil, Valtin José da Silva, e do presidente da Fundação Garibaldi Brasil.