Não acabou: “vai ser doloroso quando abrirem os portões”, diz policial que viu cenário de guerra dentro de presídio

Sem tempo para muitas informações e com gestos de quem presenciou um dia de fúria no próprio trabalho, um policial penal que se encontra na linha de frente no combate à rebelião no presidio de segurança máxima de Rio Branco entrou em contato na manhã desta quinta-feira com a família. Foi um gesto aguardado com muita angústia por pais, irmãos e demais parentes do rapaz, que disse:

“Agora eu estou bem, mas foi muito riste o que vi ali”.

A reportagem conversou com ele, que pediu sigilo de sua identidade. Alegou ser fiel ao estatuto do Instituto de Administração Penitenciaria do Acre, e insinuou havido um verdadeiro massacre, uma mortandade sem precedência na história do sistema carcerário acreano.

“O dia aqui foi tenebroso, a noite foi de muita tensão, pois nada está resolvido ainda e será muito triste quando abrirem os portões para a soma do que foi essa quarta-feira aqui dentro”, disse reservadamente.

“Todas as muralhas externas do presidio estão com policiamento reforçado por homens com arma de grosso calibre atentos para uma possível tentativa de resgate de presos. Para nós nós ainda não ficou bem claro o motivo da rebelião e tudo pode ser apenas o disfarce para a execução de um plano mais audacioso por parte dos detentos com ajuda de comparsas do lado de fora”.

Até o momento da publicação dessa matéria, o Instituto de Administração Penitenciaria do Acre ainda não havia confirmado nem negado a especulação sobre a existência de vários corpos espalhados pelos corredores e celas do presídio Antônio Amaro Alves.

 

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