O PSD, partido do senador Sérgio Petecão, expulsou de uma só vez um prefeito, três vice-prefeitos e oito vereadores no Acre. Eles têm mandato em 10 municípios acreanos (lista acima).
A reportagem teve acesso a um comunicado interno assinado pelo presidente da executiva regional, Carlos Augusto Coelho, datado desta terça-feira (18), que está causando burburinho na agremiação.
O documento informa que a decisão foi tomada após análise do Conselho de Ética.
“Um abaixo – assinado com mais de 200 assinaturas pediu a expulsão dos políticos por infidelidade partidária. Nós pedimos provas, que foram apresentadas. Fizemos uma representação, ouvimos os denunciados e comunicamos ao Conselho de Ética”, declarou Coelho.
“O partido pedirá na justiça uma indenização de 20 salários mínimos para cada, previsto no estatuto da legenda, e a perda do mandato de todos eles, para, a partir disso, convocar os suplentes subsequentes”, disse o dirigente.
O professor Camilo da Silva, prefeito de Plácido de Castro, PSD, poderia, como mandatário, ir para qualquer partido. Porém, o PSD não quis esperar por isso, preferindo expulsá-lo. Ele apoiou Gladson Cameli (PP), Socorro Neri (PP) para federal e Michelle Melo (PDT) para estadual.
Enrique Afonso foi punido por ter apoiado o governador Gladson Cameli (PP) e o próprio irmão, Artur Liborino (Podemos), derrotado na eleição para federal, o candidato ao Senado, Ney Amorim, e o ex-presidente da Aleac, Nicolau Júnior, reeleito deputado estadual.
“Foi a forma que encontramos para disciplinar condutas dentro do partido”, concluiu o presidente do PSD.