Acreanos envolvidos em chacina de família boliviana são condenados

A decisão é do Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar, após três dias de sessão.

Cinco dos seis brasileiros, julgados pela chacina de uma família boliviana, foram condenados pela Justiça do Acre.
Eram 20h30 minutos desta quarta-feira, 9, quando o Juiz Alesson Bráz proferiu a sentença. Somadas as penas totalizaram quase 360 anos de prisão.
Os réus foram condenados por três homicídios, uma tentativa de assassinato, corrupção de menores e ocultação de cadáver.
José Francisco Mendes de Souza foi condenado a 71 anos três meses e 15 dias de prisão, Luciano Silva de Oliveira a 74 anos, três meses e 90 dias. Os irmãos Gilvan, Gean e Geana também foram considerados culpados pela chacina da família boliviana.
Geane e Gilvan Nascimento da Silva, terão que cumprir, cada um, 74 anos e três meses de prisão. Enquanto Gean foi sentenciado a 63 anos, seis meses e 90 dias.
Gean Carlos Alves da Silva, pai dos irmãos Nascimento, foi absolvido dos homicídios consumados e tentado, mas foi condenado por coação no curso do processo a uma pena de 1 ano de reclusão. Como estava há dois anos preso, teve o alvará de soltura expedido.
Os réus não poderão recorrer da decisão em liberdade. A chacina da família boliviana, ocorreu em 13 de dezembro de 2020, no Ramal do Pelé, zona rural da Bolívia, na fronteira com a cidade de Acrelândia, no interior do estado.