O governador Gladson Cameli exonerou há pouco o diretor-presidente do Iapen (Instituto de Administração Penitenciária), Glauber Feitoza Maia. O decreto foi publicado em e dição extra do Diário Oficial do Estado (DOE). O diretor Executivo Operacional, Marcelo Lopes da Silva, também perdeu o cargo. O policial penal Alexandre Nascimento de Souza assume a instituição.
A gestão de Maia passou os últimos dias sob forte pressão após a rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves. Ainda é um mistério para a sociedade como os sete rebelados renderam um policial penal, tomou0lhe o fuzil e invadiu o setor de armas e o refeitório do presídio. A rebelião virou massacre, com cinco mortos, três deles decapitados, todos de uma facção rival.
A Direção Geral de Polícia, em conversa com jornalistas, prometeu apuração isenta.
Vídeos vazados do monitoramento eletrônico mostram o momento em que os rebelados rendem o policial. As celas estavam abertas. A gestão do Iapen tem as imagens que poderiam esclarecer como e quem deixou as grades sem a tranca, para facilitar a rebelião.
Glauber é ligado ao antecessor, Arlenilson Cunha, eleito deputado estadual.
Oseringal publicou com exclusividade, nesta semana, que somente os chefes de facção presos no Antônio Amaro, recebem dietas personalizadas, além dos alimentos servidor ali. A regalia é do tempo em que Arlenilson era gestor do Iapen.