O ministro da Cultura do Líbano, Mohammad Mortada, pediu o banimento do filme Barbie no país alegando que ele “promove a homosexualidade e a transformação sexual” e “contradiz os valores de fé e moralidade” ao diminuir a importância da unidade familiar.
O Líbano é conhecido como primeiro país árabe a realizar uma semana do orgulho gay (2017) e normalmente é visto como refúgio seguro para a comunidade LGBTQIA+ no Oriente Médio.
Porém, Mortada é apoiado pelo partido político mulçumano e grupo militante xiita Hezbollah, na qual o chefe Sayyed Hassan Nasrallah promove discursos contra a comunidade usando textos islâmicos que pedem a punição com morte.
De acordo com a agência de notícias France-Press, depois do Líbano, a comissão ligada ao Ministério da Comunicação Social do Kuwait informou nesta quinta-feira (10/8) que também proibirá a exibição do filme, pois afirma que a produção “introduz ideias alheias à sociedade” e para proteção da “ética pública e tradições sociais”.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins
Correio Braziliense