Durante sessão realizada na Câmara municipal de Rio Branco na manhã de quinta-feira 03, os debates estavam acalorados devido a presença dos servidores de apoio da educação municipal, que estão em greve há 15 dias por reajuste salarial.
As declarações de apoio à categoria eram superficiais, já que a maioria dos parlamentares é da base do prefeito Tião Bocalom.
O que causou mais revolta aos servidores foi a declaração do líder do prefeito, o vereador João Marcos Luz (sem partido). Defendeu a gestão municipal e jogou um balde de água fria na luta e esperança dos servidores.
Ele reconhece a legitimidade da greve, mas entende que o salário de R$1.400,00 é o que o prefeito pode oferecer e que, por isso, os trabalhadores deveriam voltar às suas atividades.
A fala do parlamentar deixou a categoria ainda mais revoltada, pois a estratégia de Bocalom é usar as crianças e os pais como trunfo para criar constrangimento aos grevistas.
O prefeito tem orientado seu líder a ser irredutível na negociação política, enquanto os demais parlamentares se acovardam.
Ou Bocalom cede ou perderá o apoio dessa categoria nas eleições de 2024.