Mestre em Saúde Tropical está nomeada nos governos do Acre e do Amazonas e na Prefeitura de Rio Branco

Nem o Pai da Física cravou a possibilidade de um corpo estar em mais de um lugar ao mesmo tempo. No Acre, há quem questione esta regra: alguém por trás de um escândalo no processo de nomeações de servidores públicos. Mais um, diga-se .

E a imoralidade sangra o bolso do contribuinte em todas as esferas de poder.

A protagonista dessa esquisita mecânica quântica é a mestre em Doenças Tropicais e Infecciosas Karolina da Costa Sabino, nomeada para cargos muito bem remunerados nos governos do Amazonas e do Acre e ainda na Secretaria de Saúde de Rio Branco.

No Acre

Como chefe de departamento da Sesacre, Karolina recebe mensalmente acima de R$ 10 mil. Em janeiro de 2020, por tanto 3 anos atrás, Karolina foi desobrigada a assinar ponto para provar que trabalha ali. É o que diz um decreto (veja acima) do então secretário Alysson Bestene. A reportagem também publica acima trecho da folha da Sesacre, em que Karolina aparece como servidora ativa. A remuneração dela saltou, após sua designação para assumir a Chefia da Vigilância em Saúde, cargo estratégico.

 

 

 

 

 

No Amazonas

Como farmacêutica na Secretaria de Saúde do Amazonas, o salário mensal de Karolina é superior a R$ 7 mil. Também obtivemos trecho da folha do governo amazonense datada de 31 de julho de 2023 (mês passado), em que ela aparece como servidora ativa. É graduada em Farmácia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Em Rio Branco

E na gestão Bocalom, em Rio Branco, Karolina entrou na folha também em julho, mais precisamente no dia 11, segundo decreto assinado pelo prefeito Tião Bocalom (veja abaixo). O decreto sugere que a servidora foi requisitada para o cargo por alguém da hierarquia superior da Semsa.

 

 

 

 

 

 

 

Sobre Karolina

Desenvolveu pesquisas nas áreas de Imunogenética e Leishmaniose, especificamente relacionada a fatores de risco genéticos sobre o controle da susceptibilidade à Leishmaniose. Tem experiência em técnicas de biologia molecular. Foi coordenadora e docente do curso de Farmácia da Faculdade Meta (Rio Branco/AC). Atuou como docente do curso de Biomedicina da União Educacional do Norte (UNINORTE/AC); e também como professora convidada no curso de Pós-graduação em Análises Clínicas e Toxicológicas da UNINORTE Laureate (Manaus). Foi Coordenadora Regional da Semana Estadual de Ciência e Tecnologia no Estado do Acre (2019). Coordenou o Grupo de Apoio ao “Pacto Acre sem COVID”, e foi membro suplente do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 (CAECOVID).

A lei

É possível acumular cargos ou empregos públicos remunerados nas seguintes situações: dois cargos de professor; um cargo de professor com outro técnico ou científico; dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas, e juiz, promotor ou procurador de Justiça, apenas com uma de magistério (professor).

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