Num contundente pronunciamento esta semana na tribuna da Câmara dos Deputados,o deputado Eduardo Veloso(UB/AC) declarou-se contra a todo e qualquer iniciativa que porventura pretenda legalizar o aborto no pais. O deputado destaca que sua posição anti-aborto é política como também pessoal(foro íntimo) “e é absolutamente irrevogável, obedecendo a sólidos princípios éticos ,morais e sociais”. A começar ,argumentou o parlamentar, pela nossa própria Constituição,que estabelece como “clausula pétrea” o direito à vida dentre seus princípios fundamentais.
Para o deputado, a inviolabilidade do direito à vida é um direito natural, e qualquer lei que viole esse direito é inconstitucional. Veloso lembra que a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. E destaca que o direito à vida ganha destaque na própria Convenção de Direitos Humanos da ONU
O representante acreano enfatiza também ser inaceitável a alegação de que o aborto é necessário para controlar a natalidade, combater a pobreza, a fome, o desemprego, para solucionar um problema de infidelidade conjugal, para resolver uma situação de gravidez não desejada. ”São argumentos frágeis, oportunistas, que não se sustentam a qualquer confronto minimamente lógico por ferir o bom senso e a dignidade humana”, declara.
Na verdade, continua o deputado( médico de formação), o aborto agrava qualquer situação, sobretudo para a mulher, pois é um atentado contra a sua saúde física, mental, emocional e espiritual. ”Fácil concluir, portanto, que o aborto não é a solução para nenhum problema pessoal”.
Plebiscito
Assim, segundo o parlamentar acreano, pela importância e profundidade do tema, o aborto deveria ser objeto de uma ampla consulta popular, como o plebiscito. Precedida ,alerta o parlamentar, da devida discussão e debate em todos os segmentos e camadas após uma maciça e imparcial campanha de informação ,”para que o cidadão pudesse, munido da consciência e conhecimento necessários, decidir livre e de forma responsável sobre a questão.
Tenho certeza, acrescenta o parlamentar,que com nossa tradição humanitária e fraterna iriamos optar pela conservação da vida de um indefeso. ”Não há qualquer lógica que um país conhecido por sua legislação moderna e abrangente em defesa dos animais, viesse a aprovar uma lei de extermínio covarde de um ser humano inocente ainda no ventre materno. Justamente a pessoa quem, até por instinto natural ,deveria ser a primeira a defender e preservar a cria”, concluiu.
PS-Ao aborto, basta as exceções previstas em lei. SIM À VIDA.