O professor Coelho, assessor de Petecão, dirigente do PSD e alto servidor da Aleac, não é segredo para ninguém, não tem a mínima afeição à vice-prefeita de Rio Branco, Marfisa Galvão, esposa do seu chefe. Decidiu se unir à vereadora Lene Petecão, irmã do senador, na busca solitária por uma aliança capaz de emplacar um deles como vice, seja de quem for: ou na chapa de Marcus Alexandre (MDB) ou na de Alysson Bestene (PP), dois candidatos que o senador “namora” sem fazer cerimônia.
A briga interna no PSD é barulhenta, e pessoal, começa na cozinha e termina na tenda, em frente à mansão, onde é servido o famoso cozidão do Petecão e os birinights de praxe.
O professor não aceita perder a majestosa influência, muito embora apoie uma parlamentar que é base do prefeito Tião Bocalom, com o marido senador e a mulher vice se indispuseram. Coelho tem se envolvido, inclusive, em intrigas com gente graúda próximo ao senador no interior do Acre, o que esfacelou parcialmente o partido. Um dos rivais é o também professor Alcione, ex-vereador de Epitaciolândia e ex-articulador e construtor do grupo, que preferiu se afastar do senador por causa disso. Petecão vive numa encruzilhada, mas num silêncio estranho.
No entanto, Lene e Coelho esquecem que a vice-prefeita tem a seu favor o deputado Eduardo Ribeiro (PSD), que insiste no nome dela para vice do ex-prefeito da capital. O deputado Pablo Bregêncio (PSD) é outro que bate o pé e não aceita outro nome para compor com Marcus Alexandre.
Enfurecida, Marfisa repensa até mesmo o seu futuro na política. Se o cenário de desagregação perdurar, ela não descarta a hipótese de disputar uma cadeira de vereadora. E aí, a campanha será daquele jeitão: mulher e irmã do senador se descabelando por votos, expondo bastidores até então
E aí, Petecão, tu vota em quem???