A versão do ex-senador de Roraima, preso suspeito de matar a mãe da própria filha

O ex-senador de Roraima Telmário Mota, preso em Nerópolis, na Região Metropolitana da capital, alegou ser inocente. Telmário é suspeito de ter mandado matar a mãe da própria filha e era considerado foragido. Segundo o delegado André Fernandes, o ex-político falou com a polícia no momento da prisão.. “Ele afirmou que é inocente, que essa versão apresentada pela polícia de lá não procede e não tem provas”, explicou.

g1 não conseguiu contato com a defesa de Telmário até a última atualização desta reportagem.

A prisão aconteceu na noite da última segunda-feira (30). Segundo a polícia, Telmário usou um voo comercial para chegar a Brasília e ônibus para Goiás.

“A gente já tinha a casa que ele estava, ficamos de cumprir o mandar de prisão hoje no período da manhã, só que quando o coronel foi até o local para mandar a localização para equipe que ia fazer a campana, Telmário estava chegando em casa”, detalhou o delegado.

À polícia, Telmário disse que chegou a Goiás na última quinta-feira (26) e estava escondido na casa de uma amiga. A prisão aconteceu após uma troca de informações entre a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil (PC).

Durante a madrugada, o ex-senador passou pelos exames necessários após a prisão e deve ser transferido para Goiânia nesta terça-feira (31).

De acordo com as investigações, Telmário é suspeito de ter encomendado a morte de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos. Ela foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro, em Boa Vista, Roraima.

Antônia era uma das principais testemunhas sobre as investigações que envolviam uma acusação de estupro contra o ex-senador, segundo a Justiça. A denúncia foi feita pela filha dele, em 2022. A mulher foi morta três dias antes de uma audiência sobre o caso, conforme a Justiça.