Carlão embolsou R$ 23 mil em diárias (veja acima), incluindo internacionais, pagas pelo contribuinte, para representar o Acre em eventos em São Paulo e no exterior. Fez pouco caso do Acre e dos acreanos, quebrou a confiança do governador Gladson Cameli (PP), que o convidou pessoalmente para o cargo, acreditando que o ex-atleta pudesse ajudar na política de promoção ao desporto no Acre, sobretudo pelo prestígio que o ex-capitão construiu mundo afora.
Ele está na folha de outubro, cujos salários serão pagos no próximo sábado.
Carlão se envolveu na apropriação indevida de uma TV, patrimônio público, que ele retirou – e não devolveu – de dentro do prédio onde dava expediente, no Bairro São Francisco. O segurança registrou a ocorrência, que Oseringal publicou em reportagem-denúncia. O secretário Abson Carvalho disse ter aberto investigação interna, mas Carlão sequer foi ouvido.
Carlão, aliás, não teve a honradez de telefonar aos seus superiores para justificar a ausência. Ele estaria no Rio de Janeiro, onde tem amigos, e não deve voltar ao Acre tão cedo.