Estudante de Rio branco é condenado por tráfico de drogas do Paraguai para o Acre

Um estudante brasileiro de medicina de uma universidade do Alto Paraná foi condenado a dez anos de prisão por tráfico de drogas. Natural de Río Branco, no estado do Acre, Ryan Isaías Braga foi acusado de ser líder de gangue e responsável pelo envio da droga de Ciudad del Este.
A quadrilha era liderada pelo estudante de medicina e era investigada pelo Denarc (Departamento Estadual de Investigações do Tráfico de Drogas), como responsável pelo envio da droga do Paraguai, com destino a municípios do interior do estado do Acre.
No dia 14 de janeiro de 2023, policiais da Delegacia de Repressão ao Tráfico de Drogas da Polícia Civil apreenderam 25 quilos de drogas em uma rua de Rio Branco e Geovane Silva Ribeiro, que viajava de Foz de Iguaçu em ônibus, foi preso em flagrante . A partir desse momento, a investigação chegou aos demais integrantes da quadrilha e ao líder, o estudante de medicina de Ciudad del Este, segundo a citada nota.
A logística utilizada pelos traficantes chamou a atenção da polícia. As drogas foram adquiridas em Ciudad del Este, transportadas até Foz de Iguazú, no Paraná, Brasil e depois levadas de ônibus até Rio Branco, para continuar o trajeto até municípios do interior, como Feijó e Tarauacá.
Ele continua dizendo que o estudante de medicina Ryan Isaías Braga foi o responsável pelo envio dos medicamentos e também era o líder da quadrilha. Os demais integrantes, Welliton Lopes Mourão, Jeferson da Silva Lopes, Éricles Gurgel Almeida e Geovane Silva Ribeiro, faziam o trabalho de transporte ou “Mula” e comandavam a distribuição nos municípios.
Os cinco foram julgados e condenados pelo juiz da 4ª. Delegacia Criminal de Rio Branco, após denúncia do Ministério Público. Ryan Isaías Braga foi condenado a dez anos e seis meses de prisão. Os demais receberam entre 5, 10 e 11 anos de prisão.
Entre Ciudad del Este e Presidentes Franco, sedes de universidades privadas com cursos de medicina, vivem cerca de 15 mil estudantes brasileiros. Alguns deles residem na capital do Alto Paraná, mas outros residem em Foz de Iguazú, com viagens constantes aos seus municípios de origem. Mesmo do Nordeste brasileiro eles vêm para a região fronteiriça para estudar no Oriente.