O ex-cabo PM Ângelo Gleiwitz Moreira Siriano, condenado a quase 17 anos pelo crime de tortura, quer retornar aos quadros da Polícia Militar.
A defesa de Ângelo Gleiwitz ingressou com um recurso, pedindo a anulação da decisão do Conselho de Disciplina da PM, que resultou na exclusão do réu da corporação.
O ex-cabo foi expulso em 29 de março de 2019.
Os advogados alegam que na decisão não houve o direito ao contraditório e a ampla defesa.
Além disso, segundo os advogados, não foi levado em consideração a existência de laudos psicológico e psiquiátrico que apontam a existência de doença incapacitante ao trabalho militar.
Ainda, segundo o recurso, a doença foi adquirida durante sua atividade policial.
Ao analisar o pedido a Juíza de direito Luana Campos solicitou, à 3º Vara Criminal, cópia do laudo do incidente de insanidade mental, realizado no ex-policial.
Após a chegada do documento, será dada vista ao Ministério Público e a defesa e, depois o processo estará conclusão para a decisão.
Em dois processos, o ex-policial foi condenado a 16 anos e 10 meses de prisão, ambos pelo crime de tortura.
Em um dos casos Ângelo Gleiwitz foi condenado, juntamente com outros PMs, por pregar um suspeito de furto no assoalho de uma casa. O crime ocorreu na região do Preventório em Rio Branco.