O acerto – e o recado – de Gladson ao “promover” Beto Murad no Governo do Acre

O engenheiro civil Beto Murad jamais deixaria o Governo do Acre após ser substituído na Presidência do Deracre – a menos que Gladson Cameli não tivesse o poder da caneta. Sua saída da pasta com o terceiro maior orçamento do estado não se deu por incompetência, mas por questões que o entorno do Palácio prefere esquecer.

Enfim, o filho do ex-vice governador Labib Murad teve a sua carga horária alterada e, no gabinete pessoal do governador, contribui com sua visão aprimorada sobre gestão e aguçado senso técnico.

Um ganho de excelência no atribulado staff governamental, com missão de assessorar melhor o próprio governador e dizer o que realmente importa ao pé do ouvido de Alysson Bestene (secretário de Governo e pretenso candidato a prefeito da capital), que estava cotado para o Deracre e foi sacado no último minuto da prorrogação.

Murad, é bom lembrar, tem o respeito de todos. É inteligente e, certamente, foi “promovido”, num recado direto aos que teimam contrariar as regras da boa gestão- ou jogar em mais de um lado.

Manter a governabilidade saudável é o que importa.

Chega de arengas, trapaças, guerra de egos, disputa banal por poder.