A partir desta segunda-feira (13/11) mais de 13 linhas de ônibus irão sofrer redução nas frotas, e o sistema de transporte público de Rio Branco deve colapsar.
Dentre as linhas afetadas, estão inclusas todas as rotas que fazem ligação com o terminal de integração próximo à Universidade Federal do Acre(Ifac/Universidades, Ufac/Rodoviária, Ufac/Avenida Ceará, Univesitário, Mocinha Magalhães, Fundhacre, Aeroporto, etc). Deste modo, centenas de estudantes das mais diversas partes da cidade que dependem diariamente do transporte público terão seus deslocamentos de suas casas até o campus afetadas, trazendo consequências para suas atividades acadêmicas.
Para além dos estudantes universitários, esse corte das frotas afeta também os estudantes secundaristas e trabalhadores da sociedade riobranquense que dependem do transporte público.
O sistema de transporte Coletivo na cidade de Rio Branco há muito está sucateado e as frotas se fazem insuficientes, na gestão do Prefeito Bocalom, o transporte público da capital Acreana foi monopolizado pela empresa privada Ricco Transportes, que além de todas as problemáticas já expostas também está atuando de maneira ilegal, sem licitação e causando um rombo de mais de 70 milhões anualmente aos cofres da prefeitura prefeitura Acreana.
Perante este cenário, estudantes e trabalhadores não estão sendo assistidos. Com essa diminuição, o que será de nós?
Pensando nisso, os Centros Acadêmicos do curso de Licenciatura em História, Ciências Sociais, Jornalismo, Psicologia, Letras Inglês e Nutrição se juntaram para convocar e mobilizar os estudantes universitários, movimentos da Ufac, sindicatos e demais membros da comunidade acadêmica para protestar contra a paralisação das linhas! Queremos um transporte 100% público de qualidade e eficiente! Junte-se a nós e vamos à luta!
📅14 de novembro
⏰ Concentração às 17h
📍Terminal Urbano
Obs: o terminal Urbano foi o local escolhido pensando em sair dos muros da Ufac, pois toda a sociedade é afetada por essa problemática, além de ampliar e chamar mais atenção, tendo assim mais chance de sermos ouvidos.
Jornal A Tribuna